
Botei aqui, em 14 minutos marcados, o que eu penso sobre ensaio e apresentação. Quando defendo a apresentação única, não tô dizendo que não se deve repetir o processo de fazer. Mas que lição a gente tirou?
- A gente pode tentar fazer e se fez.
- O ato de ensaiar é como aquecimento. Não quer dizer que se vá jogar assim.
- A apresentação nunca é a mesma mas as pessoas fingem ser. As pessoas riem, ficam raivosas ou sérias porque notam o que se espera delas.
- As coisas mudam naturalmente e não devemos nos assustar com as mudanças.
- Não se assustar se um dia o público ri numa determinada cena, e noutro dia não. Os atores levam a família pra bater palma pra eles. Então não é preciso fazer nada. É só esperar pelas palmas. O aplauso desmancha a tensão provocada pela peça, o instante mágico em que se separa a peça da vida.
- Não havendo o aplauso, a energia não se dilui na vida, sobe para a consciência. Mas os atores não deixam fazer. E isso é uma verdadeira intervenção federal. Depois falam da censura. Os meus espetáculos são claramente uma procura.
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