segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A peça, uma brincadeira...

Terça-feira, 22-9-76


Chico: Vamos pensar sobre como faremos a peça.
Temos três.
Como faremos? Qual faremos?
Podemos expulsar as idéias que temos.

Ana: A peça deve ser festiva, colorida, uma brincadeira.
Chico: Como você imagina essas brincadeiras?
Ana: Ainda não sei. Mas sobre a casa: ela vai aparecer? Podia se pintar ela num lençol e ela ficar ali pra todo mundo ver.
Cida: Ah! Isso acho que não...
Chico: Isso sim. Se não for uma boa idéia a gente vai ver, fazendo. Isso inclusive pode ser uma idéia pro cenário.
João: A gente podia trazer material mesmo de se fazer casa, amarrar umas tábuas como se fossem paredes...
Cida: Será que isso é bom?!
Chico: Cida, por favor, contenha seu espanto! O seu susto. Pessoal, a peça é mais movimentada que fala. Vamos esquecer um pouco o texto.
Jorge: Podemos fazer a idéia do Daniel Mendes (da peça) no início e deixar as coisas acontecerem.
Daniel: Eu to achando os textos muito frescos. Lê algumas falas.
Chico: O Daniel ta dizendo que o texto é fresco porque conforme é lido pode parecer piegas.
Ana: Acho que deve ter uns brinquedos. Levar uma bola colorida, bem grande e brincar com as crianças.
Chico: A Laurete ta dizendo que a peça deve ser brincalhona de maneira concreta, não só com as palavras.
André: O poeta deve estar vestido dum jeito que quando ele chega todo mundo nota.

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